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Karol G, a imensa Bichota

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Karol G, a imensa Bichota

Não sei se é um conto de hadas, tampoco se tem mais de Cenicienta, de Blancanieves ou de Caperucita. Quizás un hada madrina con una varita mágica cheia de sonrisas, que con su punta toca a todas as que lloran e ríen em sua fiesta. Você está contagiado e sabe, está seguro de que a manhã será muito mais bonita.

POR GUILLERMO SOLARTE / Sociólogo

Professor da Universidade Nacional

É a rainha do otimismo com lágrimas de alegria e também gotas saladas de um despecho doce. Seu concerto é mais do que isso, é uma festa para a qual todos nós o desejamos, até mesmo meus amigos, militantes da antiguidade prematura, desejando ir gritar ao ouvido, com todas as forças, que todavia em seu velho coração cabe ese ar de paisa grande que leva em cada passo, em cada movimento de cadeia, em cada cerrada lenta de seus olhos pícaros. De mulher grande, de menina grande, de colombiana desarmada de ódios, carregada de alegrias e esperanças.

La Bichota está em contínua descoberta de ritmos, misturas inusitadas repletas de inovações que rompem e fazem trizas o reguetón do macho alfa; pasó por encima de Maluma e J Balvin e eles deixaram para trás. Ella alimentó de candor, de sabor, un suave perreo que convida a levantarse al más viejo. La Bichota é um dibujo animado carregado de alegres e radicais rebeldes, onde o espanhol é apenas mais de suas picardias.

Muitas de suas letras são frases carregadas de sentido que surgem no meio da festa. “Na cama eu cuido de tudo o que eu dolia. Me pusiste a latir onde você não me latía”. Sorprende por sua precisão; é isso que desejamos dizer, e também o que desejamos ouvir. Ela fez o meio dos bailes que recordou a melhor Shakira. Duas estrelas nacidas na periferia, fora do centro, com cadeias rítmicas que estabeleceram disputas para conquistar o mundo, e o hicieron.

La Bichota, como chama seus fãs de confiança, reafirma em contradições que disparam a entusiasmo de todos quando diz ou canta coisas como: “Pero hice todo este llanto por nada, agora sou uma garota mala” e é desde o mais sincero e crua feminilidade, quando repete: “Que minha vida não depende de que um homem esteja amigo”. Sim, é claro que ela, e muitas das que fizeram à rumba, não dependem de nenhum macho. Eles dançam solas, nunca se sentam sentados, não esperam nenhum Superman, tampoco tela nos príncipes azuis. “Ningún hombre me controla, sou dueña de mi vida” circula como uma frase que você não é secreta, se ha hecho consigna. Eles estão aproveitando a festa, eles também, mas eles sabem que eles compartilham a ideia de sua canção favorita quando afirmam de maneira tajante: “Ya no quiero amores, solo quiero disfrutar”. E também ele repetiu o ouvido com uma imensa sinceridade coqueta: “Soy la dueña de mi vida y no me import lo que digan… Yo, amigo meu: sigo adelante sin mirar atrás, el pasado quedó atrás”.

Não é estranho que a força inusitada de seu canto tenha sido lograda, algo que não faria o Fútbol Club Barcelona: encher o estádio branco durante 4 dias seguidos.

A ideia de contar tudo, no início do concerto, desde um dibujo animado, é algo mais que um espetáculo passageiro. Ella descobriu sua própria forma de fazer música. Também existe um modo particular de montar suas festas. Por isso se mueve seguro, sabendo que sim, que tudo indica que “mañana será tudo mais bonito”. Um lema que algum político avivado será apropriado para as próximas eleições, vendendo esperança.



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